Como nasce o Clube Cultural e Recreativo de Vale das Mós.
Nos finais da década de cinquenta um grupo de jovens estudantes da nossa ALDEIA que ali passavam as suas férias de Natal, juntavam-se à noite, sobretudo nas noites frias de sábado, circulavam pelas ruas lamacentas onde conversavam e trocavam ideias. Dessas conversas nasceu a ideia de arranjar uma qualquer casota para se reunirem e conviverem. Assim aconteceu arranjou-se uma casota na rua principal (rua 9 de julho 1985), mas sem condições e as pessoas acabaram por perder a energia.
Passaram-se alguns anos e nos meados dos anos sessenta regressa à nossa aldeia um jovem que esteve emigrado em França que trouxe com ele alguns discos de vinil de boa música da então existente, só que não tinha gira discos. Conversa puxa conversa quando uma das raparigas mais jovens diz que tem um gira discos. A partir desta altura foi o inicio de uma nova fase, surge um grupo de elementos mais novos que se juntam ao já grupo mais antigo e a partir daqui começou-se a ouvir a bela musica nas tardes de verão no CAFÉ CENTRAL.
O tempo passa e ideia de arranjar uma casa para os jovens se encontrarem não se desvaneceu, nos finais dos anos sessenta alguns elementos do grupo juntam-se e pensaram pedir ao professor da escola primária a cantina para se fazer uma festa de passagem de ano, a qual foi aceite. No calor do baile um grupo de rapazes e raparigas (os mais antigos) expuseram as ideias que tinham para arranjar uma casa para os jovens se encontrarem. O Professor muito ativo e com toda a sua experiencia não ficou imune à ideia e com toda a sua força e energia o processo começa a ter pernas para andar.
Pediram a escola desativada e o seu proprietário concedeu-a. Já tinham a casota o processa podia começar avançar, mas avançava com muita dificuldade e morosidade pois era necessário melhorar o interior como o exterior da casa, toda a comunidade estudantil une-se e trabalha para que o seu sonho se torne realidade.
E EIS QUE EM ABRIL DE 1971 É INAUGURADO O CLUBLE CULTURAL E RECREATIVO DE VALE DAS MÓS.
Fonte: José Peixe Marchante.